Wadi Rum, foi habitado por várias culturas, desde a pré- história. Incluindo os nabateus, que deixaram a sua marca em pinturas rupestres.
Este vale,( Wadi), é a passagem para a entrada no deserto.
A estrada actual leva-nos até à Arábia. Razão porque tem bastante tráfego de camiões com mercadorias.
Desde 2007 que é habitado pelas tribos beduínas.
Estes vivem do pastoreio e comercio. São nómadas, habitam o deserto.
Viajam com os seus rebanhos e camelos em busca de melhores condições, nos Oásis. Hoje tentam uma mudança de hábitos, principalmente os jovens, com o turismo que é já de grandes dimensões.
Lawrence da Arábia, durante a revolta árabe ( 1917 ), instalou-se aqui.
Pelas formações rochosas foi baptizado de os Sete Pilares da sabedoria.
O turismo passa por esta rota.
Embrenham-se nas redondezas, penetrando no deserto. Em jipes, ou a pé por veredas.
Enfrentando as tempestades de areia que são uma constante. Nos parques, estrada e restaurantes a neblina de areia cobre tudo.
O turismo de aventura, usa as tendas de beduínos e outras iguais às que usam no campismo.
Tentam viver por uns dias, à semelhança dos nativos. Com guias especializados atravessam as montanhas rochosas, até às dunas.
Os beduínos representam uma pequena parte do Médio Oriente. Estão organizados em tribos, com um chefe.
As tendas são gigantescas e albergam várias famílias, (numerosas).
As montanhas que separam o deserto de areia, chegam a atingir 1754 metros de altura.
Os arqueólogos afirmam que este lugar foi habitado em épocas da pré história, especialmente no neolítico. Foi o centro de passagem das caravanas que vinham da Arábia para a Síria e Palestina. Hoje as caravanas são os camiões...
No entanto o convívio entre camelos, jipes e outros, tornam o lugar diferente...
