Uma viagem a 1952. Parece estar longe, mas está muito presente na minha mente...
Naquela madrugada despertei bem cedo. Ia fazer o meu exame da quarta classe.
Era muita responsabilidade para a jovem de nove anos. A minha aldeia ficava a 7 quilómetros. Não havia transportes cedo e por isso, dormi na casa da Ponte. Era da minha professora. Não dormi!... Da janela via o rio, a ponte. A água cristalina, os patos a mergulhar. O reflexo nas árvores.... Tudo está igual.
Hoje, as pessoas são diferentes. Por fora. São iguais às de N.Y., Toronto, Lisboa, Paris... Provavelmente algumas, vêm daí. São os filhos de emigrantes.
Mas o lugar é o mesmo e a casa está lá, para me recordar o passado...
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