segunda-feira, 10 de maio de 2010

Minho envelhecido...








O Minho, província portuguesa. Do Norte de Portugal. Uma das mais belas, verdes e floridas. Com água abundante, torna a vegetação luxuriante. Viu-me nascer e crescer. Tenho pena de que esteja a envelhecer comigo! A fuga para as cidades e outros países, será uma das causas. De Maio a Outubro, o clima é ameno, sendo muito agradável visitar as aldeias, cheirar as flores, beber as suas águas. As casas, ou estão velhas ou são "modernizadas", na tentativa de imitar as das cidades. Sente-se alguma nostalgia olhando as ruínas, outrora cheias de vida e beleza...

13 comentários:

João Menéres disse...

Esta aldeia será por Terras de Basto?

Lindas imagens e bom e apetível texto.

Parabéns e um beijo.

Wanderley Elian Lima disse...

Que lugar lindo, pena que a modernidade está tomando conta como você disse.
Um abraço

Sônia Brandão disse...

O tempo não perdoa; ele passa e leva consigo muito daquilo que amamos. Mas a beleza permanece em nossos olhos; isso ele não pode nos roubar.

bjs

Pizarro disse...

Impresionantes imagenes me han gustado mucho esas casas antuguas.
Saludos y abrazos.

RETIRO do ÉDEN disse...

Se os senhores da "massa" gostassem a sério do seu próprio país... aquele país que dizem estar a defender...mas o que defendem é, precisamente, os seus bens financeiros que passam para o estrangeiro e off-shores... podiam, por exemplo, investir nas ruínas em que muitas aldeias e lugares se transformaram e tornavam-nas rentáveis, transformando-as em aldeias históricas e turísticas... criavam postos de trabalho e enriqueciam o país...mas, é mais importante o dinheiro fácil... a render sem trabalho produtivo, sem pensar se o seu semelhante precisa ou não de trabalho para ganhar o seu sutento. Deste modo, já os poucos residentes dessas belíssimas aldeias não teriam de vir para as cidades desenraizarem-se e alguns até "perderem-se", à procura de conseguirem o seu sustento e das suas famílias.Por vezes, até enveredam por vidas distorcidas demais... Era tudo uma questão de bom senso e de planeamento. Levar a cidade (conforto, trabalho,etc.) para os lugares perdidos...na Natureza. Como o Espírito agradecia.
Tanta beleza desaproveitada.
Quem tem o poder e o dinheiro na mão...tem grande responsabilidade para com o seu próximo e para com a Natureza... porque DEUS lhe deu a possibilidade de ajudar ... e não o fez... aí, um dia terá que responder por tudo o que poderia ter feito e não fez.
Penso.
Mer

Gaspar de Jesus disse...

Cara ANGELA
Esra sua reportagem mostra á evidência o abandono a que está votado o Norte deste país...
Háverá coisa pior que o centralismo...???
Bjs
G.J.

Unknown disse...

E un lugar muito giro, gosto inmeso dele... mas a modernidade pode com tudo... é assímm

Muito obrigadinha por a tu visitinha mo meo blog.

As fotinhos sao lindas... notase o amor que tens a aquelos lugares....

Um abraco muito forte e ate logo

mundo azul disse...

_________________________________


Realmente é uma grande pena, observar um lugar tão bonito se deteriorando...Deve ser um privilégio ter crescido num local assim, Angela.


As fotos estão muito bonitas!

Beijos de luz e o meu carinho especial...Obrigada, pelas palavras sempre carinhosas, que deixa lá no Mundo Azul!

____________________________

Fernando Santos (Chana) disse...

Olá Angela, belas fotografias...belo texto...Espectacular....
Beijos

. intemporal . disse...

.

. bel.íssimo o grito ! . o manifesto .

. até porque,,, o que envelhece esquece .

.

. e o Minho é uma região bel.íssima .

.

. a honrar os primórdios da criação .

.

. um beijo meu .

.

. um bom fim de semana .

.

. paulo .

.

Teresa Diniz disse...

Olá Ângela
Hoje passo à pressa, só para dizer que te deixei um prémio no meu Óculos do Mundo.
Bjs

OUTONO disse...

Por vezes tenho a sensação que somos cegos...não vemos sequer a paz...

Belo grito este...com fulgor!

Mª João C.Martins disse...

Está envelhecido o Minho, como está envelhecido todo o Portugal profundo, berço de tantas tradições e cultura e agora abandonado e em ruínas. Como os " velhos", que assim lhes chamo com todo o carinho. Olham para as paredes que ainda memorizam pedaços das suas vidas e esperam a extinção dos seus dias.
É triste sentir todo esse abandono!

Um abraço